terça-feira, 15 de maio de 2012

Dr. Acula


Aonde te busco, te acho. Na sala e na sola do sapato.
Na brancura da tua roupa ou do teu dente.
Céus, você deixou meu coração doente.
Me cura, doutor? Me receite beijar seus lábios com ardor?
Por que eu me inundei de desejo desde que percebi os teus olhos gentis e o som da sua voz.
Olho pra você e penso em nós.
No desatar,
No ato, no ar, até no altar.
Penso em me deitar ao seu lado e ser teu violão.
Penso em você poetizando meu corpo em canção.
Penso no teu toque ritmado, na sinfonia dos seus passos na minha direção.
Penso na beira da praia, no subir da ladeira, na tua risada, num banho de banheira.
E de tanto imaginar, sonhei que me tomavas como tua, nos amávamos feito gatos no meio da rua.
Acordei com o rosto quente banhado de Sol e por átimos senti teu cheiro no lençol.
Eu te diria oi mas você não vai me reconhecer.
Mas quando eu entrar na sua vida de vez, vai ser tudo tão intenso que eu juro que você não vai se esquecer.

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